Acostumada ao sucesso vindo das redes, a marca Stanley está em meio a uma polêmica criada nos canais sociais, iniciada nos Estados Unidos. Os usuários começaram a postar testes rápidos com produtos da marca em que identificam a presença de chumbo.
A notícia gerou preocupações entre os consumidores, devido ao efeito tóxico do metal, conhecido pelo potencial de gerar impacto para os sistemas neurológico, cardiovascular, gastrointestinal e hematológico. De acordo com informações do Ministério da Saúde, “não há nível de exposição ao chumbo que seja conhecido como isento de efeitos nocivos”.
Em nota à EXAME, a PMI, dona da Stanley desde 2002, confirmou que usa chumbo no processo de selagem dos copos, mas o que produto não está presente em áreas “acessíveis” aos consumidores.
“A Stanley esclarece que não há chumbo em parte alguma da superfície de seus produtos que entre em contato com o consumidor, ou com líquidos e alimentos que estejam sendo consumidos”, afirma a empresa em nota.
“A marca utiliza um processo de fabricação que segue o padrão global da indústria para realizar o selamento na parede externa e garantir o isolamento a vácuo. Este material de vedação inclui uma parcela de chumbo em sua composição”, continua.
Os copos e garrafas Stanley são fabricados com paredes duplas e isolamento a vácuo, recursos que impedem a troca de temperatura e garantiram a longevidade da marca. A empresa foi criada nos Estados Unidos em 1913 pelo engenheiro elétrico William Stanley.
Segundo a Stanley, quando a área externa é selada, os produtos recebem uma “camada não removível de aço inoxidável, tornando-a inacessível aos consumidores. Na rara ocorrência desta tampa de inox se soltar, devido a algum caso extremo, possivelmente expondo o selante, este continuará sem contato com o conteúdo”.
Na nota, a empresa reforça que os produtos atendem às normas regulatórias de órgãos dos EUA e Europa, incluindo a FDA, agência correspondente à Anvisa brasileira.