Uma subvariante da mutação ômicron do vírus da covid-19 foi classificada como uma "variante de interesse" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), devido à “sua propagação rapidamente crescente”.
A subvariante JN.1 foi encontrada em muitos países ao redor do mundo, incluindo Índia, China e Estados Unidos.
O risco para o público é baixo e as vacinas atuais continuam a oferecer proteção, segundo a OMS.
Mas a notícia acendeu um alerta de que a covid-19 e outras infecções possam aumentar no inverno (do hemisfério norte).
Vírus que impactam o sistema respiratório como o da gripe, da pneumonia infantil e o vírus sincicial respiratório (VSR) também estão aumentando no hemisfério norte.
O vírus que causa a covid está em constante mudança ao longo do tempo e, por vezes, isto leva ao desenvolvimento de novas variantes.
A ômicron tem sido a variante dominante no mundo há algum tempo.
A OMS afirma que está monitorando continuamente a propagação da subvariante JN.1 da ômicron e vai emitir atualizações conforme necessário.
Atualmente, a organização está rastreando uma série de "variantes de interesse" da covid, mas nenhuma é considerada preocupante.
A vacinação é importante para frear novas infecções, segundo a OMS
A subvariante JN.1 está se espalhando rapidamente em todas as regiões, provavelmente porque ela possui uma mutação adicional na proteína spike quando comparada à variante BA.2.86 da qual descende.
"Prevê-se que esta variante possa causar um aumento nos casos de Sars-Cov-2 [coronavírus] no meio de um aumento de outras infecções virais e bacterianas, especialmente em países que entram na época de inverno", diz a avaliação de risco da OMS.
As evidências sobre a capacidade da JN.1 de derrotar a imunidade oferecida pelas vacinas são limitadas, afirma a OMS.
Não há relatos de pessoas que tenham ficado mais doentes com esta variante do que as anteriores.
Mas são necessários mais estudos, afirma a OMS, uma vez que o número de países que comunicam dados sobre pessoas internadas em hospitais com covid-19 diminuiu drasticamente.
Para prevenir infecções e doenças graves, a OMS aconselha: