Que frutas, verduras e legumes ajudam a ter uma vida mais longa e saudável, já é de conhecimento de todas as pessoas. No entanto, há um outro alimento cujos efeitos benéficos ainda são desconhecidos por muitos.
Seja em pratos crus ou cozidos, o azeite de oliva é um ingrediente usado em uma variedade de receitas, sendo popular na famosa dieta mediterrânea, que traz benefícios para a saúde.
Um estudo recente associou o consumo de azeite de oliva a uma maior longevidade e a um menor risco de morte.
De acordo com o artigo publicado em 2022 no Journal of the American College of Cardiology (revista médica dos Estados Unidos especializada em cardiologia), o consumo de azeite de oliva era conhecido por reduzir o risco de doenças cardiovasculares, mas sua relação específica com a diminuição da mortalidade ainda não estava clara.
Um chef derrama azeite sobre uma bandeja grande de cebolas roxas antes de assá-las.
Os pesquisadores decidiram, então, investigar mais a fundo a questão. Ao longo de 28 anos (entre 1990 e 2018), eles avaliaram a saúde de mais de 30 mil homens e 60 mil mulheres norte-americanos e chegaram à conclusão de que esse produto tem um efeito sobre a longevidade.
Os especialistas descobriram que, em comparação com quem nunca ou raramente consome azeite de oliva, aqueles na categoria de consumo mais alto (mais de 7 gramas por dia) têm um risco:
Além disso, os especialistas descobriram que a substituição de 10 gramas por dia de gorduras como margarina, manteiga ou maionese pela quantidade equivalente de azeite de oliva foi associada a um risco menor de mortalidade.
No entanto, é uma área que ainda exige mais estudos e o resultado não significa que o azeite deve ser consumido exageradamente no dia a dia como se fosse uma “fórmula mágica”.
O ideal é conciliar uma alimentação balanceada com uma vida saudável (incluindo a prática regular de exercícios físicos).