O senador afirmou ainda que considera importante o apoio do Congresso em relação às medidas de governança.
“Eu considero muito importante que o Congresso apoie essas medidas de governança, de controle, de conformidade, de corte de gastos públicos. Isso é muito importante para o Brasil e pode ser que esse pacote, e inclusive pode ser implementado e incrementado pelo Congresso Nacional com novas iniciativas, seja um marco inclusive de uma jornada de responsabilidade fiscal, que o Brasil precisa”, afirmou Pacheco.
Na quinta-feira (28), o presidente do Senado afirmou que a regulamentação da reforma tributária e as propostas do pacote de cortes de gastos públicos serão as prioridades de votação da Casa até o fim do ano.
Segundo o senador, as matérias devem ser votadas na Câmara e no Senado antes do recesso parlamentar, que começa em 22 de dezembro.
“Nosso compromisso no Senado é que, tão logo a Câmara dos Deputados aprecie a proposta de emenda à Constituição e o projeto de lei complementar, o Senado submeta diretamente ao plenário. […] Para que, até o final do ano, antes do recesso, possamos ver apreciadas essas medidas da equipe econômica”, disse em entrevista a jornalistas após o encontro”, disse Pacheco em entrevista a jornalistas após reunião com líderes partidários e Haddad.
Fernando Haddad anunciou, na noite de quarta-feira (27), um conjunto de medidas para controle de gastos e uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT): a isenção do IR aos contribuintes que ganham até R$ 5 mil por mês.
As propostas anunciadas por Haddad preveem uma economia de R$ 70 bilhões pelos próximos dois anos que, segundo o ministro, “consolidam o compromisso deste governo com a sustentabilidade fiscal do país”.
O anúncio era aguardado, visto que, se não houvesse ajustes, a situação atual das contas públicas poderiam ser levadas a insustentabilidade das regras aprovadas pelo próprio governo no novo arcabouço fiscal.