Política

Inelegível, Bolsonaro diz que será candidato à presidência em 2026: \"chance só eu tenho”

Ex-presidente disse ainda, em entrevista, que pretende emplacar dois filhos e a esposa, Michelle Bolsonaro, na disputa ao Senado

Publicada em 01/11/24 às 14:22h - 36 visualizações

por Kativa FM \\ SBT News

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Bolsonaro se coloca como candidato à presidência da República, em 2026 | Alan Santos/PR (Foto: Kativa FM \\ SBT News)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por oito anos, disse que será candidato à presidência da República nas eleições de 2026. A declaração foi feita em entrevista à revista Veja, publicada nesta sexta-feira (1º).

A resposta de Bolsonaro foi dada após ele ser questionado sobre o cenário da direita e um possível apoio no próximo pleito. O ex-presidente disse vários nomes são apontados, mas somente ele teria chance de ser eleito.

“Tarcísio, Caiado, Zema…O Tarcísio é um baita gestor. Mas eu só falo depois de enterrado. Estou vivo. Com todo o respeito, chance só tenho eu, o resto não tem nome nacional. O candidato sou eu”, completou o ex-presidente.

Perseguição

Bolsonaro ainda classificou a inelegibilidade por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação como uma perseguição.

“O processo de abuso de poder político foi por ter me reunido com embaixadores antes do período eleitoral. Não ganhei um voto com isso. São injustiças, uma perseguição”, disse.

Família no Senado

O ex-presidente acredita, ainda, que é possível que três integrantes da família estejam no Senado Federal a partir de 2027. Segundo ele, Flávio Bolsonaro será candidato à reeleição, enquanto Eduardo Bolsonaro foi lançado pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ao cargo. Já Michelle Bolsonaro “tem grande chance de se eleger” caso aceite o desafio de concorrer pelo Distrito Federal.

Caso eleito

Com relação a uma possível formação de governo, Bolsonaro afirmou que teria ministros palacianos com um perfil mais político. E que “manteria o ‘cercadinho’, pois teria contato direto com o povo”. Reafirmou, ainda, que não errou em nenhuma observação feita durante a pandemia.

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