Ela foi escolhida nesta segunda-feira (9) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério dos Direitos Humanos.
A parlamentar vai substituir Silvio Almeida, que foi demitido do posto na última sexta-feira (6) após ser acusado de assédio sexual.
Macaé está em seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, eleita em 2022.
Na eleição anterior, de 2020, conquistou seu primeiro mandato como vereadora de Belo Horizonte.
A deputada já foi secretária de Educação na capital mineira (2005 a 2012) e no estado (2015 a 2018).
Em 2013 e 2014, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, no governo de Dilma Rousseff (PT).
A parlamentar petista ajudou a implementar, no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral.
Ela é graduada em Serviço Social, mestre e doutoranda em educação. Trabalha como professora desde os 19 anos.
O chefe do Executivo se reuniu a petista nesta segunda (9) antes de definir seu nome.
“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, escreveu Lula em seu perfil oficial no Instagram.
Até a posse de Evaristo, a ministra da Gestão, Esther Dweck, comanda o ministério como interina depois da secretária executiva da pasta, Rita Cristina Oliveira, pedir exoneração em apoio a Almeida.
A expectativa era que Lula nomeasse uma mulher negra para o cargo. Além de Evaristo, nomes mencionados como possibilidade eram a professora Nilma Lino Gomes e a advogada Soraia Mendes.