Na mensagem, também assinada pela líder da oposição, María Corina Machado, González voltou a dizer que tem provas irrefutáveis de que venceu a eleição. Os opositores também pediram que as Forças Armadas não reprimam o povo e cumpram seus deveres constitucionais.
“Fazemos um chamado à consciência dos militares e policiais para ficarem ao lado do povo e de suas próprias famílias. Com esta violação massiva dos direitos humanos, o alto comando alinha-se com Maduro e os seus vis interesses”, disse o comunicado.
Questionada pela CNN se González estava se autoproclamando presidente, a equipe de Machado disse que “Edmundo González Urrutia é o Presidente Eleito da Venezuela. É o que defendemos neste comunicado conjunto. Somos os legítimos ganhadores da eleição de 28 de julho, temos como demonstrá-lo e por isso queremos que respeitem a decisão do povo”.
A autoridade eleitoral da Venezuela proclamou Nicolás Maduro como vencedor na votação de 28 de julho, dizendo que ele foi reeleito com cerca de 51% dos votos.
Já a oposição diz que a sua própria contagem detalhada mostra que González provavelmente recebeu 67% dos votos, vencendo por uma margem de quase 4 milhões de votos e ganhando mais que o dobro do apoio de Maduro, um resultado alinhado com pesquisas de boca de urna independentes.