Por unanimidade, os ministros rejeitaram os recursos que pediam a cassação do mandato do senador.
No início de sua fala, Moro comparou o cenário que levou ao julgamento com momentos anteriores de sua trajetória profissional.
“Quando era juiz, diziam que era impossível combater no Brasil a grande corrupção e acabar com a impunidade. E nós fizemos a Lava Jato – produto, sim, das instituições brasileiras, mas em relação a qual eu tive uma participação relevante”, afirmou.
Sobre o período em que esteve a frente do Ministério da Justiça, o ex-juiz da Lava Jato destacou o combate ao crime organizado.
“Diziam também que era impossível combater o crime organizado e diminuir a criminalidade no Brasil”, relatou.
“Pois bem, nós fizemos, isolamos as lideranças do PCC em presídios federais de segurança máxima, acabamos com a comunicação deles com o mundo externo, não monitorado”, acrescentou o senador.
Na avaliação do parlamentar, o julgamento de ontem “se insere nesse cenário”.
“Ano passado muita gente sem conhecimento afirmava que era impossível a preservação do meu mandato”, afirmou.
Os recursos no TSE eram do PL e da federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), que recorreram contra uma decisão da Justiça Eleitoral no Paraná.