Depois, Lula terá outra reunião às 15h. Segundo a agenda oficial o encontro contará com a presença do CEO da Volkswagen do Brasil, Ciro Possobom; do presidente da Toyota do Brasil, Evandro Maggio; do CEO e presidente da Scania para a América Latina, Christopher Podgorski; do presidente do Conselho da BYD Brasil, Alexandre Baldy; e do presidente da Stellantis para a América do Sul, Emanuele Capellano.
Também participam da reunião o professor Luciano Coutinho (IE/Unicamp); o presidente da IndustriALL-Brasil e diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Aroaldo Oliveira; o diretor-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), Evandro Gussi; o presidente da Bioenergia Brasil, Mário Campos; e o conselheiro da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás) e diretor da Cocal, Carlos Ubiratan Garms.
A disputa pelo mercado brasileiro de veículos híbridos vem se mostrando cada vez mais intensa.
Segundo levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os investimentos das montadoras no país somam R$ 117 bilhões. É o maior ciclo de aportes no país pelos fabricantes, incluindo as chinesas BYD e GWM. Nesse cálculo não estão autopeças e grandes fornecedores.
As empresas instaladas aqui já iniciaram uma corrida pela produção dos híbridos, inclusive com o uso do etanol (os híbridos flex), um combustível mais limpo, antes até de partirem para um carro 100% elétrico. Esse movimento deve garantir investimentos bilionários até 2030.
Só o programa Mobilidade Verde (Mover) do governo, que busca descarbonizar a frota, concederá R$ 19,3 bilhões em créditos tributários ao setor até 2028 em troca de carros menos poluentes, além de incentivar investimento em P&D, tecnologias focadas no meio ambiente e valorização da matriz energética de baixo carbono.