O petista quer que o tema seja levado adiante pelo Congresso Nacional em 2024, mesmo que a reforma tributária sobre a renda não tenha êxito.
Em janeiro, o presidente promoverá uma reunião com o núcleo político da Esplanada dos Ministérios para selecionar assuntos prioritários.
A ideia é que o compilado das propostas seja organizado em um documento que será entregue à cúpula do Congresso Nacional na volta dos trabalhos, em fevereiro.
A compilação deve incluir a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo e projetos de lei que avançam em uma reforma administrativa.
O presidente já avisou à Câmara dos Deputados que não concorda com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) apresentada por Jair Bolsonaro.
A ideia é apresentar dois projetos de lei: um sobre o fim dos supersalários e o outro sobre a reestruturação das carreiras públicas.
Lula já informou que pontos como a criação de um estágio probatório e o afastamento por desempenho não serão implementados por sua gestão.
A avaliação da articulação política do governo é de que, mesmo diante da pressão pela aprovação de uma reforma administrativa, só haverá clima político para a proposta em 2025.
O ano de 2024 é de disputa municipal e há receio de que uma reforma impopular possa impactar em candidaturas a prefeito.