O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levará à China, no próximo dia 26 de março, empresários que apoiaram e contribuíram com a campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são da âncora da CNN Daniela Lima.
Segundo aliados do petista ouvidos pela CNN, não foi olhada a filiação partidária ou a preferência política, mas sim a representatividade dos empresários em setores estratégicos para economia brasileira e que possuem relação comercial com os chineses.
O pragmatismo na escolha dos nomes marca duas coisas: a primeira, para os aliados, é a reunificação do país que foi prometida por Lula em sua campanha no ano passado.
A segunda é que o presidente está tentando refazer pontes com o agronegócio, que se tornou força motriz do bolsonarismo no Sul, Centro-Oeste e em São Paulo.
Interlocutores do Palácio Planalto avaliam que essa será a maior viagem em impacto prático — de dinheiro — para o Brasil desde que Lula assumiu a Presidência da República.
Com isso, fechará a ida aos três maiores parceiros comerciais do país. Foi primeiro à Argentina e posteriormente aos Estados Unidos.
A fonte ouvida pela reportagem declarou ainda que a relação com as três nações estavam desgastadas pelo tratamento dado pelo governo Bolsonaro.