Nesta segunda-feira, 23, Lula tem reunião marcada com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, na Casa Rosada. Durante a visita, os dois presidentes devem conversar sobre assuntos como integração energética, investimentos e meio ambiente. Há expectativa de declaração conjunta à imprensa à tarde.
No Twitter, Lula disse que o objetivo da viagem é a "retomada da parceria entre Brasil e Argentina" e ressaltou que o país vizinho é "um dos principais mercados de produtos industriais brasileiros, terceiro maior parceiro comercial do Brasil". Ainda na segunda-feira, Lula e Fernández devem se encontrar com empresários em Buenos Aires.
Na terça-feira, 24, Lula participará da sétima reunião da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), ainda em Buenos Aires. O Brasil voltou a integrar o bloco no dia 5 de janeiro, depois de um período de afastamento, durante o governo Bolsonaro.
Na reunião, os chefes de Estado dos 33 países que fazem parte da Celac devem discutir assuntos de interesse comum, como energia nuclear e combate ao tráfico de drogas.
Também há a previsão de que Lula se encontre com os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e de Cuba, Miguel Díaz-Canel, mas as agendas ainda não foram confirmadas.
Na quarta-feira, 25, antes de voltar a Brasília, o presidente brasileiro irá a Montevidéu, no Uruguai, onde almoçará com o presidente do país, Luis Alberto Lacalle Pou. Lula também deve encontrar o ex-presidente José Mujica.
Participam da comitiva presidencial os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Internacionais), Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social), Nísia Trindade (Saúde), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).
Durante a viagem, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) assume a Presidência de forma interina. O ex-governador de São Paulo despachará no gabinete de Lula, no Palácio do Planalto.
As próximas viagens de Lula devem ser para os Estados Unidos, em fevereiro, e para a China, em março.