O texto ainda celebra o trabalho de Haddad na criação de novos empregos verdes e em trilhar um crescimento econômico significativo. Em entrevista à TIME, Haddad contou que a meta brasileira é mostrar que o planeta “é capaz de conciliar uma agenda ambiciosa de sustentabilidade com uma agenda econômica e produtiva igualmente ambiciosa”.
Fundo para Florestas Tropicais, o TFFF
O Fundo para Florestas Tropicais (TFFF, sigla para o termo em inglês Tropical Forest Financial Facility) também foi mencionado na reportagem como parte da estratégia brasileira para financiamento da recuperação ambiental.
Trata-se de um fundo de US$ 125 bilhões focado na manutenção da biodiversidade de países megadiversos, no qual 20% serão provenientes de empréstimos de longo prazo com mercados desenvolvidos e outros 80% virão a partir de emissões de dívidas de investidores.
O fundo, descrito pela TIME como inovador, deve ser lançado no próximo ano, quando o Brasil sedia a COP30, a Conferência das Partes sobre o Clima em Belém.
Líderes climáticos
A capa da revista sobre os líderes climáticos ilustra Ajay Banga, presidente do Banco Mundial. Ele assumiu o cargo após a saída de David Malpass, acusado de negacionismo sobre as mudanças climáticas. Desde o ano passado, Banga vem direcionando o banco na busca pela economia verde e o financiamento sustentável.
Além de Haddad e Banga, a categoria “Titãs” ainda inclui nomes como Bill Gates, fundador da bigtech Microsoft e da Breakthrough Energy, grupo de empresas de iniciativas climáticas, e o Príncipe Harry, da família real britânica e fundador da Travalyst, companhia de turismo ecológico.
Susana Muhamad, ministra de meio ambiente e desenvolvimento sustentável da Colômbia e presidente da COP16, também foi listada, assim como Sadi Khan, prefeito de Londres, Jigme Wangchuck, rei do Butão, e Anne Hidalgo, prefeita de Paris responsável pela limpeza polêmica do rio Sena durante os Jogos Olímpicos.