A visita, se confirmada, será a primeira do líder chinês neste mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Os chineses pedem a escolta de pelo menos seis carros brasileiros para quatro comboios. O principal, de acordo com a nota da embaixada da China, terá 25 veículos. Além do presidente, o pedido de segurança se estende a duas autoridades do país asiático.
As autoridades asiáticas também pedem verificação da rede subterrânea no hotel, no percurso até o evento e no local de encontro dos chefes de Estado. O objetivo seria evitar, por exemplo, explosões de metano em redes de esgoto.
Há ainda a preocupação com um gasoduto no Rio. De acordo com a nota da embaixada chinesa, “solicita-se por gentileza eliminar com antecedência os possíveis riscos de condutas de gás. Sobre vazamento de gasoduto, verificar alarme, controle e tratamento”.
Sobre a investigação de pessoal, a diplomacia pede ao Brasil para verificar “rigorosamente e com antecedência” a identidade de funcionários do hotel, motoristas do comboio e até jornalistas.
Segundo o documento, a medida visa prevenir “quaisquer incidentes perturbatórios e destrutivos de curta distância”.
Além da locomoção, os diplomatas pedem que os brasileiros dêem acesso a um médico chinês, um segurança e um intérprete nas cozinhas para “amostragem de alimentos”.
Um dos países fundadores do grupo das 20 maiores economias do mundo, a China é o principal parceiro comercial do Brasil.
Em 2023, Xi Jinping não participou da cúpula do G20. Foi a primeira vez, desde a criação do grupo, que o país não enviou o chefe de Estado para o evento.