Se Sinwar for de fato confirmado morto, as ramificações para o governo Biden serão importantes.
Sua potencial morte, talvez mais do que qualquer outra coisa, é o evento singular que muitas autoridades dos EUA apontaram como o maior potencial divisor de águas na guerra entre Israel e Hamas que já dura mais de um ano.
Com um acordo de cessar-fogo e reféns para interromper a guerra teimosamente travado por meses, altos funcionários do governo se apegaram à esperança de que Sinwar pudesse um dia ser eliminado – e que isso poderia abrir portas que simplesmente não seriam de outra forma.
Autoridades dos EUA olharam para Sinwar, simplesmente, como o troféu que Israel mais precisa para poder declarar que eles terminaram com a guerra em Gaza.
Mesmo em discussões sobre o chamado acordo “todos por todos” – a ideia de que todo refém mantido pelo Hamas seria libertado em troca de todo prisioneiro palestino que o Hamas quisesse libertar – o que é amplamente visto como rebuscado – algumas autoridades dos EUA ponderaram que talvez tal ideia pudesse ser remotamente viável se Sinwar estivesse morto.
Militares israelenses encontraram um homem que se acredita ser Yahya Sinwar, o líder máximo do Hamas, durante operações militares de rotina na Faixa de Gaza, disseram duas fontes de Israel familiarizadas com o assunto.