De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, até agora, 182 pessoas morreram e 400 ficaram feridas após os ataques israelenses contra o Hezbollah no país. Nesta segunda-feira (23), o exército de Israel disse que atingiu 300 alvos no país.
Antes da escalada que começou com a onda de explosões de pagers na última terça-feira (17), cerca de 600 pessoas foram mortas no Líbano desde outubro, a maioria combatentes, mas também mais de 100 civis.
O Hezbollah declarou que disparou dezenas de foguetes contra um posto militar israelense na Galileia.
A tensão na região tem aumentado dia após dia. Na manhã deste domingo, o Hezbollah lançou mais de 100 foguetes em uma área do norte israelense, com alguns caindo perto da cidade de Haifa. O Exército de Israel disse que foguetes foram disparados "em direção a áreas civis".
A resposta do grupo extremista acontece após o ataque aéreo em Beirute e a ação do serviço secreto israelense que explodiu centenas de pagers e walkie-talkies.
A coordenadora especial das Nações Unidas para o Líbano, Jeanine Hennis-Plasschaert, pediu calma no Oriente Médio, enquanto Israel e o Hezbollah continuam a se atacar.
O Hezbollah e Israel trocam tiros desde 8 de outubro de 2023, um dia após o Hamas atacar o sul israelense e sequestrar 253 pessoas. Hamas e Hezbollah são aliados históricos e têm apoio do Irã.
Desde o início da guerra, mais de 41 mil palestinos morreram por ataques israelenses na Faixa de Gaza, segundo as autoridades de saúde. Israel diz que matou mais de 17 mil militantes do Hamas, sem fornecer evidências quanto aos números.
Os bombardeios de Israel já causaram grande destruição e deslocaram cerca de 90% da população de Gaza – de 2,3 milhões de habitantes – desde o início do conflito com o grupo terrorista.
*Com informações da Associated Press