Durante o final de semana, aumentou a tensão no Oriente Médio com a troca de bombardeios entre as tropas israelenses e o grupo Hezbollah na fronteira com o Líbano.
As Forças de Defesa de Israel agora estão em duas frentes de combate, complicando ainda mais a situação na região.
Além disso, o Hamas rejeitou um acordo de trégua que estava sendo negociado no Egito.
Um dos pontos de discórdia é o controle do Corredor Filadélfia, uma faixa estratégica na fronteira entre Gaza e o Egito, onde o Hamas exige a retirada das tropas israelenses, o que foi negado por Israel.
As negociações devem continuar nos próximos dias na tentativa de se chegar a um novo acordo.
Em resposta a um ataque com foguetes e drones realizado pelo Hezbollah, o líder do grupo afirmou que uma segunda ofensiva está sendo avaliada.
O ataque seria uma retaliação ao assassinato de um comandante do Hezbollah no mês passado.
O grupo ainda está decidindo se realizará novos bombardeios, mantendo a região em alerta.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que está "produndamente preocupado" com a escalada do conflito e pediu o fim dos ataques de ambos os lados.
A capital de Israel, Tel Aviv, adotou medidas de segurança, como o fechamento de praias e espaços culturais, além de disponibilizar mais de 200 abrigos antiaéreos.
Os voos no Aeroporto Internacional de Tel Aviv também foram impactados, com dezenas de cancelamentos e atrasos.
Enquanto isso, em Gaza, novas ordens de evacuação foram emitidas e os ataques continuam.
No domingo (25), pelo menos cinco palestinos morreram em bombardeios realizados por Israel, elevando o número total de mortos para mais de 40 mil, desde o início do conflito.