Ao menos 749 pessoas foram presas devido aos protestos na Venezuela, segundo informou o procurador-geral do país, Tarek William Saab, nesta terça-feira (30). Além disso, seis pessoas morreram, de acordo com a ONG Fórum Penal.
Os protestos acontecem pelo segundo dia seguido, após Nicolás Maduro ser ter sido declarado vencedor das eleições presidenciais de 2024 no país.
A oposição contesta o resultado e afirma que possui acesso a um número suficiente de atas eleitorais que confirmariam a vitória de Edmundo González.
O partido opositor Voluntad Popular denunciou nesta terça o rapto do seu líder, Freddy Superlano.
Várias pessoas vestidas de preto supostamente interceptaram o carro em que Superlano viajava, retiraram-no à força e colocaram-no em um caminhão, segundo vídeo que o partido publicou nas redes sociais.
A CNN está tentando entrar em contato com as autoridades venezuelanas para obter a sua versão desta denúncia.
Na tarde de segunda-feira, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano proclamou Nicolás Maduro presidente do país.
O novo mandato de Maduro no poder será entre 2025 e 2031.
“Foi uma jornada histórica. Vencer o fascismo, os demônios com a força de Cristo, de Bolívar e Chávez é uma proeza histórica”, destacou o presidente após a proclamação.
“Recebo essa credencial constitucional, legal, de poder encarregado de gerir os temas eleitorais da Venezuela. O poder soberano eleitoral da Venezuela emitiu um parecer, que recebo com muita humildade”, adicionou.