O relatório anual da Organização das Nações Unidas sobre os índices de felicidade mundiais, tradicionalmente publicado no Dia da Internacional da Felicidade (celebrado em 20 de março), oferece uma visão geral do estado de ânimo das pessoas em diversas partes do mundo.
O documento "reflete a demanda global por mais atenção à felicidade e ao bem-estar como critérios para políticas governamentais", explica o site do relatório, fazendo uma classificação do que é felicidade em diferentes países.
“A recente pandemia provavelmente teve um forte impacto sobre as concepções populares do que é mais importante para uma vida boa e, de fato, sobre como a sociedade pode promover melhorias coletivas para o bem-estar”, reforça o documento da ONU.
Com isso, conclui-se que as pessoas têm se preocupado mais com temas como felicidade e bem-estar. “O interesse pela felicidade e pelo bem-estar subjetivo aumentou muito, seja medido pela frequência dessas palavras em livros em vários idiomas do mundo, seja pela escala de pesquisas publicadas, seja pelo número de iniciativas governamentais de medição”, reforça a ONU.
“Em contrapartida, a atenção à renda e ao PIB está diminuindo e, em livros publicados desde 2013, as palavras PIB (ou similares) apareceram com menos frequência do que a palavra ‘felicidade’”.
O grau de felicidade das pessoas é medido através de entrevistas em que as pessoas de diversos países do mundo classificam suas vidas atuais em uma escala de 0 a 10 – sendo que a melhor vida possível é 10 e a pior vida possível leva a nota 0. A busca por bem-estar se mantém em alta.
Confira, abaixo, a lista dos primeiros colocados entre os países mais felizes do mundo:
Vale notar que os três primeiros colocados do ranking são países nórdicos. O Brasil, por sua vez, ocupa 44º lugar na lista, ficando atrás de nações latino-americanas como Costa Rica (12º), México (25º) e Uruguai (26º), ainda que tenha subido cinco posições desde o ano de 2023.
Ainda de acordo com o site da ONU com os resultados do relatório, a categorização feita pelos estudiosos se baseia na avaliação que as pessoas fazem de suas vidas – e é medida por meio da chamada "Escada de Cantril”.
Este índice de medida da felicidade é também chamado “Índice do bem-estar subjetivo” ou “Escada da vida”. O nome escolhido é uma homenagem a seu criador, o psicólogo Hadley Cantril, que o desenvolveu para estudar os aspectos psicológicos associados aos mecanismos sociais, econômicos e políticos de novas gerações e tecnologias.
O utilizado para o relatório da ONU, no qual os entrevistados classificam suas vidas atuais em uma escala de 0 a 10, sendo que a melhor vida possível é 10 e a pior vida possível leva a nota 0. Essas classificações são provenientes de amostras representativas nacionais durante três anos.