“A situação com o Egito (país que faz fronteira com a região de Rafah) é muito tensa e estamos extraordinariamente preocupados com o que pode acontecer lá”, disse ele.
Os comentários vêm num momento em que os ministros da UE se reúnem para discutir o conflito Israel-Hamas, bem como as acusações contra a Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras aos Refugiados da Palestina (UNRWA , na sigla em inglês), a principal agência da ONU que trabalha no atendimento aos palestinos.
Em janeiro, Israel acusou alguns membros do pessoal da UNRWA de envolvimento nos ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, embora poucos detalhes tenham sido divulgados para apoiar estas alegações.
“As alegações [devem] ser verificadas”, disse Borrell “A presunção de inocência é válida para todos, a qualquer momento, mesmo para a UNRWA.”
“Não é segredo que o governo israelense quer se livrar da UNRWA”, continuou o diplomata. “Vamos esperar que a investigação aconteça.”
Borrell disse que “muitos” ministros da UE lhe escreveram para ele pedir que Israel pare de impedir que a ajuda humanitária chegue a Gaza.