Mousavi foi “responsável por apoiar a frente de resistência na Síria” e foi um dos amigos do falecido comandante iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado num ataque de drone perto do Aeroporto Internacional de Bagdad em Janeiro de 2020, segundo disse o meio de notícias oficial do IRGC, Sepah.
O IRGC enfatizou no comunicado que Israel “pagará o preço por este crime”.
O Ministério da Defesa do Irã também prometeu resposta na terça-feira, chamando o ato de crime terrorista.
“Israel pagará o preço pelo crime terrorista. Responderemos a isso no momento e no local certos, de maneira apropriada”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa iraniano, brigadeiro-general Reza Talaei-Nik, em entrevista coletiva em Teerã.
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, disse na segunda-feira que o “movimento malicioso de Israel foi outra indicação de seu desespero, fraqueza e desamparo” na região, prometendo que “Israel definitivamente pagará o preço por seu crime”, de acordo com um comunicado publicado no site de seu escritório.
No início deste mês, o IRGC afirmou num comunicado que dois dos seus militares foram mortos pelas forças israelenses “enquanto conduziam uma missão de aconselhamento na frente de resistência islâmica da Síria”.
O Irão afirma ter um papel consultivo na Síria e está presente no país a pedido de Damasco. Há anos que Israel tem como alvo o que chama de posições ligadas ao Irão na Síria.