O porta-voz tenente-coronel Richard Hecht disse anteriormente que as FDI tinham como alvo “um comandante muito graduado do Hamas” na área ao redor do campo.
As FDI ressaltaram que Biari supervisionou todas as operações militares do Hamas no norte da Faixa de Gaza desde que Israel iniciou a sua operação terrestre e também esteve envolvido em vários ataques a Israel há décadas.
Os militares também pontuaram terem realizado um ataque em larga escala contra “terroristas” e “infraestruturas terroristas” pertencentes ao Batalhão Central Jabalya, que afirmou ter assumido o controle de edifícios civis.
Como parte do ataque, o comando e controle do Hamas e a sua capacidade de dirigir a atividade militar contra os soldados das FDI em Gaza foram prejudicados, de acordo com Israel.
As FDI também disseram que “um grande número de terroristas” foi morto no ataque, o que também levou ao colapso da infraestrutura subterrânea que usavam.
O Hamas, no entanto, negou as afirmações israelenses sobre a presença de um de seus líderes no campo, disse o porta-voz Hazem Qassem em um comunicado.
Qassem acusou Israel de tentar justificar o que descreveu como um “crime hediondo contra civis, crianças e mulheres seguras no campo de Jabalya”.
Jabalya é o maior dos oito campos de refugiados da Faixa de Gaza, segundo a principal agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que apoia os palestinos no território.
Fotos do local mostraram várias crateras grandes no solo, cercadas por escombros de edifícios destruídos e danificados.