O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, anunciou, nesta terça-feira (11), que a aliança mudou os requisitos necessários para que a Ucrânia se junte ao grupo.
Stoltenberg disse que os países aliados “concordaram em remover os requisitos para a ação de adesão”, o que mudará o caminho da Ucrânia de um “processo de duas etapas para um processo de uma etapa”.
Embora tenha dito que os aliados convidarão a Ucrânia a ingressar na aliança militar “quando as condições forem atendidas”, Stoltenberg reafirmou que o país “se tornará membro da Otan”.
Falando antes da cúpula da Otan na Lituânia, Stoltenberg, disse que está “confiante de que será uma mensagem positiva e forte” sobre o caminho da Ucrânia para a adesão.
Quando perguntado se a aliança emitirá um convite para a Ucrânia, Stoltenberg respondeu: “Você verá em algumas horas porque agora estamos finalizando o comunicado”.
“O que posso dizer é que estou confiante de que será uma mensagem positiva e forte sobre a Ucrânia e o caminho para a adesão”, acrescentou.
Na segunda-feira (10), o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que a Otan concordou em deixar a Ucrânia contornar o Plano de Ação de Adesão (MAP), um processo formal detalhado em seu pedido de adesão à aliança.
A participação no MAP não prejudica nenhuma decisão da aliança sobre a adesão futura, mas pode ser um processo demorado.
“A Ucrânia está muito mais próxima da Otan, então acho que chegou a hora de refletir isso nas decisões da aliança”, disse Stoltenberg.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os aliados da Otan vão “enviar um sinal positivo e unido” no caminho para a adesão da Ucrânia à aliança na cúpula, disse a Casa Branca anteriormente, mas se recusou a fornecer um cronograma específico para a adesão de Kiev.