(64) 9 9989 9911

NO AR

Kativa FM \"Essa Rádio é Sua\"

kativa.fm.br

Mundo

Petróleo: Demanda mundial deve cair cerca de 40% nas próximas décadas, diz diretor da Petrobras

128 países, os quais concentram 88% das emissões globais e 92% do PIB mundial, têm compromissos oficiais para redução nas emissões de carbono

Publicada em 05/06/23 às 20:00h - 43 visualizações

por Kativa FM \\ Exame


Compartilhe
 

Link da Notícia:

Outro ponto chave para o futuro desse mercado é a evolução do mercado de veículos elétricos (thinkstock/Thinkstock)  (Foto: Kativa FM \\ Exame)
O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, ressaltou hoje que, entre os três cenários desenhados pela Agência Internacional de Energia (AIE) para o futuro do setor de óleo e gás, o mais provável é que a demanda por petróleo caia perto de 40% nas próximas décadas até 2050.

Tolmasquim lembrou que 128 países, os quais concentram 88% das emissões globais e 92% do PIB mundial, têm compromissos oficiais para redução nas emissões de carbono. "Nesse contexto, um fato inquestionável é que a demanda de petróleo no mundo vai cair. Podemos discutir os cenários e, com algum otimismo, vai se atender o que ficou acordado em Paris, com a demanda caindo 40% nas próximas décadas", disse.

Ele falou as afirmações no seminário "Financiamento para o grande impulso para a Sustentabilidade", organizado pelo BNDES em parceria com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES), da Alemanha.

Cenários possíveis

A AIE tem no radar três cenários. No primeiro, nada é feito e os países seguem na toada atual de emissões, o que levaria a um aumento de demanda de petróleo de 8% no período. No segundo, os países cumpririam o acordado em Paris e a queda ficaria na casa dos 39%. Já no terceiro cenário, com os países zerando emissões líquidas, a queda na demanda por óleo bruto chegaria a 76%.

Para Tolmasquim, o segundo cenário é o mais provável não só por esforços diretos dos Estados Nacionais, mas pelo seu reflexo em mercados como o de energia e automobilístico.

"O custo das energias renováveis está despencando. O custo da eólica onshore caiu 72% em 10 anos. Já a fotovoltaica caiu 90% em 10 anos. Eólica multiplicou por cinco a capacidade instalada. Já a solar multiplicou por 40 vezes", disse Tolmasquim. Além dessa competição das fontes limpas já existentes, Tolmasquim disse que a chegada de novos combustíveis, como hidrogênio e biodiesel, devem ampliar ainda mais a pressão sobre os fósseis.

Outro ponto chave para o futuro desse mercado é a evolução do mercado de veículos elétricos. "A mobilidade é o grande demandante de combustíveis fósseis e o futuro do veículo carburante não é muito bom", afirmou.

"Hoje nos Estados Unidos você compra carro elétrico, ganha US$ 7 mil na hora. Nos próximos dez anos, vai ser muito mais barato o carro elétrico do que o carburante. E pelo tamanho da economia americana, isso vai ter impactos globais", concluiu.




ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








.

ESTA RÁDIO É SUA

(64) 3631- 1392

Copyright (c) 2024 - Kativa FM \"Essa Rádio é Sua\" - Jataí - GO