Ainda de acordo com o Ministério, seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). "O diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira", informa a nota.
O pecuarista identificou que um de seus animais estava com sintomas de doença nervosa, que atinge parte do sistema nervoso central do bicho. O produtor compareceu à agência de defesa para informar a suspeita, assim como é indicado a todos os produtores que desconfiarem desta e outras doenças, como influenza aviária ou incidências de pragas na lavoura.
Segundo a Adepará, um fiscal estadual agropecuário realizou a inspeção in loco, notificou o caso e prosseguiu para a eutanásia para coleta de amostras e envio ao laboratório.
A idade do boi pode influenciar na aparição da doença. Isso porque casos atípicos podem acometer animais de mais idade. Para ser exportado à China, o boi precisa estar com menos de 30 meses no momento do abate e no máximo quatro dentes incisivos permanentes, uma determinação sanitária dos chineses.
Ainda em relação às exportações, o autoembargo para a carne bovina deve refletir no preço da arroba, que tende a cair enquanto houver a paralisação da venda externa.