"Consideramos a expansão da aliança do Atlântico Norte como um fator puramente desestabilizador nos assuntos internacionais. Ela não acrescenta segurança nem aos que a estão expandindo, nem aos que se juntam a ela, nem a outros países que percebem a aliança como uma ameaça", disse Ryabkov.
A fala do ministro, no entanto, contradiz as declarações do presidente russo Vladimir Putin. Durante visita ao Turcomenistão, na Ásia, o chefe de Estado disse "não ver problemas" na eventual integração, uma vez que Moscou não possui diferenças territoriais com os países como possui com a Ucrânia. "Podem aderir ao que quiserem", afirmou.
Evitar a expansão da Otan no leste europeu foi um dos principais motivos para a invasão russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, que havia expressado interesse na aliança. Apesar de não expressar preocupação, Putin alertou que se contingentes e infraestruturas militares fossem mobilizados para as fronteiras, o país seria "obrigado a responder de forma simétrica".