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De \'CPI dos Sertanejos\' a bloqueio de R$ 20 mi: relembre outras polêmicas de Gusttavo Lima

Cantor sertanejo teve a prisão preventiva decretada por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais

Publicada em 24/09/24 às 10:48h - 33 visualizações

por Kativa FM \\ SBT News


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Gusttavo Lima | Reprodução/Redes sociais  (Foto: Kativa FM \\ SBT News)

cantor sertanejo Gusttavo Lima, que teve a prisão preventiva decretada por suposto envolvimento em lavagem de dinheiro e jogos ilegais, nesta segunda-feira (23), se envolveu em outras polêmicas nos últimos anos. A voz da música “Balada (Tchê Tcherere Tchê Tchê)”, que ajudou a popularizar o sertanejo universitário no país, é um dos alvos da Operação Integration, que no início do mês prendeu a influenciadora Deolane Bezerra.

SBT News relembra abaixo outras polêmicas de Gusttavo Lima:

Processado por citar número de celular em música

Em 2022, o cantor foi condenado, em mais de um processo, por citar um número de telefone na música 'Bloqueado'. As pessoas que moveram as ações contra Gusttavo Lima alegaram que após a canção, lançada em 2021, passaram a receber mensagens e ligações diárias.

Como o cantor não cita um DDD na música, mais de uma pessoa que usa o número – em estados diferentes – passou pela mesma situação.

"Me bateu uma saudade, daquelas que o coração arde, 9912-5***, olha eu recaindo outra vez", diz trecho da música.

'CPI dos Sertanejos'

Após uma crítica de Zé Neto, da dupla com Cristiano, sobre a Lei Rouanet e um comentário que envolvia uma tatuagem íntima da cantora Anitta, em 2022, passou a circular nas redes sociais um alerta sobre cachês exorbitantes pagos por prefeituras à artistas sertanejos. O movimento foi chamado de 'CPI dos Sertanejos'

Gusttavo Lima foi um dos maiores alvos. Com um dos cachês mais caros do país, com shows que ultrapassam R$ 1 milhão, o sertanejo teve problemas em pelo menos cinco apresentações nos estados de Roraima, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará e Bahia.

Ministério Público passou a investigar os contratos realizados pelas prefeituras, que eram desproporcionais a própria receita e tamanho das cidades. Shows em Conceição do Mato Dentro (MG) e na Festa da Banana em Teolândia (BA) foram impedidos pela Justiça. Nas redes sociais, Gusttavo Lima disse que nunca se beneficiou de dinheiro público.

"Eu nunca me beneficiei 'sobre' dinheiro público (...) Eu não compactuo com dinheiro público, sou um cara que tenho meus impostos em dia (...) Sobre shows de prefeitura, acho que todos os artistas fazem ou já fizeram show de prefeitura e isso, na minha forma de pensar, é sobre valorizar a nossa arte", afirmou na época.Na época, Gusttavo Lima apareceu nas redes sociais para se defender | ReproduçãoNa época, Gusttavo Lima apareceu nas redes sociais para se defender | Reprodução

Em fevereiro de 2024, a Justiça na Bahia mandou a cidade de Campo Alegre de Lourdes cancelar um show milionário do cantor Gusttavo Lima. O evento estava previsto para a sexta-feira de Carnaval, com gasto estimado em R$ 1,3 milhão. Na decisão, o juiz Vanderley Andrade de Lacerda avaliou que o valor da apresentação seria maior do que o orçamento de toda a Secretaria Municipal de Cultura previsto em 2023 e 2024.

Bloqueio de R$ 20 milhões e avião apreendido

A Justiça de Pernambuco determinou o bloqueio de R$ 20 milhões em bens da empresa Balada Eventos e Produções, que tem Nivaldo Batista Lima, nome de registro de Gusttavo Lima, como sócio-administrador. O bloqueio aconteceu no âmbito da Operação Integration, que investiga uma organização criminosa que atua em jogos ilegais e lavagem de dinheiro.

Um avião, pertencente à Balada Eventos, também foi apreendido pela operação. O Cessna 560XLS, matrícula PR-TEN, foi comprado pela empresa do cantor em 30 de julho de 2022, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB).Avião apreendido na Operação Integration, da empresa do sertanejo Gusttavo Lima | Divulgação/SSP-SPAvião apreendido na Operação Integration, da empresa do sertanejo Gusttavo Lima | Divulgação/SSP-SPDe acordo com a defesa do cantor, a aeronave foi vendida por meio de contrato de compra e venda para a empresa J.M.J Participações, de José André da Rocha Neto. Mas, segundo a Justiça, o avião foi usado para lavagem de dinheiro, já que a Balada Eventos recebeu mais de R$ 22 milhões pela compra, mas não o transferiu para o empresário.

"A Balada Eventos e Produções LTDA. é responsável pela conduta de [...] ocultar/dissimular a disposição e propriedade do Aeronave Cessna Aircraft, modelo 560XLS, matrícula PR-TEN, ao negociá-la com a empresa J.M.J. Participações LTDA., de propriedade do investigado José André da Rocha, recebendo [...] R$ 22.232.235,53", diz a decisão judicial.



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