Estima-se que Joana D’Arc morreu aos 19 anos de idade, em 30 de abril de 1431, após ter ido do “céu ao inferno” em sua rápida existência na França medieval governada por Carlos 7º, cujo reinado durou de 1422 a 1461. A jovem de origem camponesa é conhecida também como a Padroeira da França, e foi canonizada pelo Papa Bento 15 em maio de 1920, como detalha a Encyclopedia Britannica (plataforma de ensino e conhecimento no Reino Unido).
Joana D’Arc se tornou um dos nomes femininos mais notórios da história francesa e sua trajetória sofreu diversos reveses, já que apesar de liderar com vitórias o exército francês na chamada Guerra dos Cem Anos (1337-1453) contra os ingleses, ela acabou queimada em uma fogueira e acusada de ser herege.
De olho na data que marca a sua morte, National Geographic separou sete curiosidades históricas que reforçam o quanto única foi sua existência.
Joana D’Arc morreu queimada e suas cinzas foram jogadas no Rio Sena: depois de um julgamento contaminado por provas inexistentes, a jovem foi sentenciada a morrer em uma fogueira. Sua cinzas foram jogadas no Rio Sena, conta a WHE. Cerca de 20 anos depois, no entanto, pedidos da família D’Arc para que Joana não entrasse para a história como uma descrente levaram o rei Carlos 7º a ordenar uma investigação sobre a condenação. A Igreja Católica também fez o seu inquérito e por ordem do Papa Calixto 3º a sentença de Joana D’Arc foi anulada em 1455-1456, explica a Britannica.
Mais de 450 anos depois, já no século 20, Joana D’Arc foi canonizada em 16 de maio de 1920. O dia da morte da francesa, 30 de maio, se tornou um feriado nacional na França com homenagens e celebrações.