Classificado pelos livros de história como um dos maiores comandantes militares de todos os tempos, o imperador Alexandre Magno, também conhecido como Alexander III da Macedônia ou Alexandre, o Grande, morreu em junho de 323 a.C., na Babilônia, a cidade mais famosa da Mesopotâmia, como informam dados da World History Encyclopedia (plataforma de conhecimento sobre história).
Ainda segundo a enciclopédia, a morte de Alexandre, o Grande aconteceu de forma repentina, aos 33 anos de idade, e ainda se especula se foi resultado de foi doença, ferimentos antigos ou assassinato.
Nascido em 356 a.C em Pela, Macedônia, cidade localizada à noroeste de Tessalônica (atualmente chamada Salônica), na Grécia, Alexandre foi o responsável por derrubar o império persa e levar armas macedônias até a Índia, como informa também a Encyclopedia Britannica (plataforma de conhecimento e educação oriunda do Reino Unido).
Seu vasto império se estendeu da Grécia e da Ásia Menor até a Mesopotâmia, Índia e Egito. Nestes territórios, ele fundou diversas cidades em homenagem a seu nome – entre elas a famosa metrópole egípcia de Alexandria.
Além de sua formação militar da época (conta-se que ele era talentoso com a espada e o arco), Alexandre chegou a ser educado por Aristóteles, que ensinou a ele filosofia, medicina e investigação científica, informa a World History Encyclopedia.
No mapa, as diversas cidades e vilas fundadas ou reorganizadas por Alexandre, o Grande (356-323 a.C.) durante seu império. A maioria delas tem o nome de Alexandria.
Segundo contam fontes históricas, Alexandre, o Grande, ficou doente após participar de uma série de festas e banquetes na casa de um amigo, enquanto estava na Babilônia. A festa farta em comida e bebida terminou com o imperador passando mal e morrendo em junho de 323,, informa a Britannica.
Não é confirmado, no entanto, se ele já sofria de alguma doença, como malária ou febre tifóide, por exemplo, ou se teria sido assassinado com veneno, diz a plataforma.
A enciclopédia de história, por sua vez, explica que no processo de sua morte, a condição de saúde de Alexandre foi se deteriorando dia a dia, e o imperador teria sofrido de febre, prostração, perda da força e da fala – já em seus momentos finais.
Historiadores modernos, no entanto, acreditam que sua morte tenha sido uma combinação de ferimentos de batalha com malária, já que Alexandre estava enfraquecido especialmente após ter sido acertado por uma flecha que perfurou seu pulmão.
Enquanto a notícia da morte de Alexandre, o Grande circulava pelos territórios conquistados por ele, e a suspeitas de envenenamento do imperador se tornavam cada vez mais fortes, já que ele não havia morrido de nenhum ferimento em batalha, seus sucessores começaram a dividir o Império da Macedônia entre si, e novas guerras passaram a acontecer, conta a World History Encyclopedia.
Já a Britannica acrescenta que além de impiedoso, Alexandre, o Grande também era carismático e manteve tropas extremamente leais a ele durante todo seu reinado. Segundo a plataforma, sua ambição por conquistas foi inspirada em deuses gregos como Aquiles, Hércules e Dionísio, e coube a ele ser um dos maiores disseminadores da cultura helênica, que influencia boa parte da civilização ocidental (principalmente europeia) até hoje.