Um dos mais importantes períodos da história mundial (cuja fama repercute até hoje), o Império Romano durou de 27 a.C. - 476 d.C. e se iniciou quando Augusto César (que governou de 27 a.C. a 14 d.C.) se tornou o primeiro imperador de Roma, como explica a World Encyclopaedia of History, organização que fornece dados históricos mundiais com o objetivo de aprimorar o conhecimento.
Depois de Augusto César, diversos grandes imperadores se sucederam ampliando cada vez mais os domínios do Império Romano ao longo dos anos. Só que o grande crescimento imperial trouxe também desafios e consequências.
Veja, a seguir, como surgiu a divisão administrativa do Império Romano em Ocidental e Oriental.
No auge do Império Romano, que se deu a partir de 117 d.C, segundo a World Encyclopaedia of History, ele era a maior estrutura política e social já vista em uma civilização ocidental e isso seguiu crescendo por mais de um século.
Por conta da imensidão que se tornou o Império Romano, sua administração se tornou complexa, gerando a chamada “crise no Império”, que durou de 235 d.C. e 284 d.C. Esse período é chamado assim porque Roma estava em uma constante guerra interna envolvendo vários líderes militares que buscavam assumir o controle e o poder do Império.
Só que em 285 d.C., o então Imperador Diocleciano (que governou de 285 a 305 d.C.) resolveu dividir a administração imperial e, assim, Roma deixou de ser a central de todo o governo.
A partir de 285 d.C. ficou estabelecido o Império Romano do Ocidente (sediado em Roma) e o Império Romano do Oriente, que também ficou conhecido como Império Bizantino – e teve sua sede na cidade de Constantinopla (antigamente chamada de Bizâncio e, hoje, Istambul, na Turquia).
O Império Romano do Ocidente compreendia todos os domínios imperiais do lado ocidental e teve seu fim bem antes que o do Oriente – acabando oficialmente em 4 de setembro de 476 d.C., quando o imperador Rômulo Augústulo foi deposto pelo rei germânico Odoacro, como explica a World Encyclopaedia of History.