Goiânia era o epicentro da trama de golpe de Estado arquitetado por bolsonaristas, durante as eleições de 2022. O plano incluía a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que ficaria preso na capital goiana.
Foi em Goiânia que um tenente-coronel do Exército, comandante do Batalhão de Operações Psicológicas da corporação, desmaiou ao receber a visita de Policiais Federais. O mandado foi cumprido no Setor Marista.
É em Goiânia que fica o Comando de Operações Especiais, que no planejamento dos bolsonaristas atuaria para colocar o golpe em marcha, já que se trata de uma unidade subordinada ao Comando Militar do Planalto.
O Comando de Operações Especiais mantém militares de elite treinados para atuar em operações de emergência, com táticas de guerrilha e contraterrorismo, incluindo ataques ao centro do poder nacional, em Brasília.
Também era para o Comando de Operações Especiais que o tenente-coronel Mauro Cid Ferreira, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, iria ser promovido.