A taxa de desemprego ficou em 7,7% no terceiro trimestre de 2023. O resultado representa uma redução de 0,4% em relação aos três meses anteriores. É a menor taxa para um trimestre desde fevereiro de 2015, quando a taxa foi de 7,5%. A expectativa do mercado financeiro era de uma taxa de 7,7%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira, 31 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado representa um recorde de histórico de trabalhadores ocupados e o patamar mais baixo de desemprego desde 2012. O número de desempregados recuou e chegou a 8,3 milhões de pessoas, enquanto o número de ocupados chegou a 99,8 milhões de pessoas. “A queda na taxa de desocupação foi induzida pelo crescimento expressivo no número de pessoas trabalhando e pela retração de pessoas buscando trabalho no terceiro trimestre de 2023”, explica a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
“Em relação ao trimestre móvel anterior, mais da metade das pessoas que foram inseridas no mercado de trabalho foram provenientes do crescimento da carteira assinada. Isso fez com que a expansão da ocupação formal fosse muito maior que a da informal”, destaca Beringuy.
No trimestre, o mercado de trabalho absorveu 631 mil trabalhadores formais e 299 mil informais. A taxa de informalidade chegou a 39,1% do total de ocupados, o que representa estabilidade frente ao trimestre encerrado em junho. Ao todo, foram estimados 39 milhões de trabalhadores informais no país.