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“Pela primeira vez na história, Brasil tem inflação muito menor que o mundo desenvolvido”, diz Campos Neto

Presidente do BC defendeu a manutenção do índice em patamares baixos, mas destacou que a queda dos núcleos da taxa ainda é lenta no país

Publicada em 05/06/23 às 20:01h - 39 visualizações

por Kativa FM \\ CNN Brasil.


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Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, durante cerimônia em Brasília 07/03/2023 REUTERS/Adriano Machado  (Foto: Kativa FM \\ CNN Brasil.)

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em evento nesta segunda-feira (5) que o Brasil tem índices de inflação menores que a média dos países do mundo desenvolvido pela primeira vez na história.

“Pela primeira vez na história, o Brasil tem uma inflação muito menor que a média do mundo desenvolvido. Temos que entender que a inflação é perversa para a transferência de renda. A inflação afeta muito mais quem não consegue se proteger do aumento de preços”, disse.

Campos Neto defendeu a manutenção do índice em patamares baixos, mas destacou que a queda dos núcleos da inflação ainda é lenta no Brasil.

Em sua participação, o presidente do BC ainda ressaltou o fato de a queda da inflação estar acompanhada da revisão positiva do crescimento no país.

“A queda da inflação tem sido associada a uma melhora do crescimento, não piora. Então quando digo que o cenário clareou um pouco é porque a gente tem uma revisão de crescimento para cima e, ao mesmo tempo, tem uma revisão de inflação para baixo, enquanto o mundo está indo no caminho contrário”, afirmou.

Juro alto

Ao comentar a taxa básica de juros (atualmente em 13,75%), Campos Neto rebateu o argumento de que os patamares elevados sejam “para o rentista”. Ele afirmou que a Selic alta se deve ao algo grau de endividamento do governo.

“Outra coisa que eu escuto muito é que o juro alto é para o rentista. Juro alto não é para o rentista. Juro alto acontece porque o governo deve muito, se o governo devesse menos, o juro era mais baixo”, disse.

Ainda ao comentar o assunto, o presidente do BC brincou ao comentar a popularização da discussão sobre a Selic. “Virou um pouco como a Seleção Brasileira na Copa do Mundo, o que é juros. Todo mundo tem uma opinião, e eu acho que o debate é super importante, até para o Banco Central explicar seu trabalho”, completou.




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