"O novo Plano Safra será lançado na virada do semestre, totalmente embasado no Programa ABC. O ABC não será mais um dos programas, mas será o Plano Safra. A nossa agropecuária tem boas práticas de sustentabilidade e precisamos valorizar isso. Será a nova roupagem do Plano Safra", afirmou o ministro.
João Paulo Capobianco, secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, disse estar em constante conversa com lideranças do agronegócio para a construção de programas em direção à sustentabilidade. Em relação ao Plano Safra, ele reforçou que todo produtor que estiver interessndo em aprimorar as atividades com práticas sustentáveis terão "facilidade com redução de juros no pagamento".
"Todos os produtores com iniciativas de sustentabilidade, no sentido de aprimorar sua produção, serão premiados com facilidade na redução de juros de pagamento. Haverá gradação para que qualquer produtor incorpore as tecnologias disponíveis para aprimorar e modernizar a produção com redução de emissões. Isso é uma mudança de paradigma fundamental e estamos animados com essa perspectiva", declarou.
O uso de bioinsumos e o incentivo à agricultura regenerativa também devem estar presentes no Plano Safra. Para isso, Fávaro tem trabalhado em conjunto com o Ministério da Fazenda, de Fernando Haddad, Meio Ambiente e Mudança do Clima, de Marina Silva, e Desenvolvimento Agrário, liderado por Paulo Teixeira.
Como exemplo, Capobianco cita o convênio firmado entre Marina Silva e o governador do Pará, Helder Barbalho, para evitar sobreposição das esferas federal e estadual em ações de fiscalização, regularização fundiária e informações na área ambiental.
Ainda segundo o secretário de Meio Ambiente e Mudanças do Clima, o próximo passo na parceria é integrar a pasta com Agricultura e Indústria e Comércio para "construir no menor prazo possível um sistema oficial de rastreabilidade que permita que pecuaristas registrem seus rebanhos".