À tarde, Haddad se dedica às reuniões bilaterais. Até o momento, ele tem encontros marcados com o comissário da União Europeia (UE) para Economia, Paolo Gentiloni; com o ministro das Finanças da África do Sul, Enoch Godongwana; e com a terceira vice-presidente e ministra de Assuntos Econômicos da Espanha, Nadia Calviño.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também viaja para Índia para participar da reunião de ministros do G20. Ele profere palestra em um dos simpósios do evento, sobre infraestrutura pública digital.
O Ministério da Fazenda avalia que, assim como foi decisivo na resolução da crise financeira de 2008, o Brasil pode ter um papel importante no atual cenário mundial, de problemas econômicos que também são atravessados por questões climáticas e do pós-pandemia da covid-19.
O objetivo é mostrar que o Brasil volta à cena internacional como um país atuante e com soluções para as grandes crises econômicas mundiais. Nas conversas bilaterais, Haddad deve falar ainda sobre a transição para uma economia verde, com sustentabilidade socioambiental.
O Ministério da Fazenda considera que a expectativa em relação ao Brasil no encontro é grande, diante do retorno ao cenário internacional e da liderança do país nas próximas grandes cúpulas.
O Brasil presidirá o G20 em 2024 e presidirá o Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) em 2025. O governo brasileiro também se candidatou para sediar a 30º edição da Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em 2025.