Aloizio Mercadante assume a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nesta segunda-feira (6), em cerimônia que contará com as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
A cerimônia acontece às 10h, no Teatro Arino Ramos Ferreira, na sede do banco, no Rio de Janeiro.
O conselho de administração do BNDES havia aprovado o nome de Mercadante para o cargo no dia 25 de janeiro. Anteriormente, um despacho do Tribunal de Contas da União (TCU) deu aval à nomeação.
Havia incertezas quanto à nomeação devido à Lei das Estatais, que restringe a nomeação para conselhos de administrações ou diretoria de estatais, incluindo a presidência, de “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado à organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”.
Mercadante foi coordenador do programa de governo do presidente Lula durante a campanha eleitoral. Entretanto, vinha afirmando que esse trabalho se deu de forma voluntária e se restringiu a trabalho intelectual.
Entre os integrantes da diretoria do BNDES anunciados estão Tereza Campello, Natalia Dias e Helena Tenorio, Alexandre Corrêa Abreu, José Luis Gordon, Nelson Barbosa Filho e Luiz Navarro.
O presidente Lula afirmou em reunião com governadores no dia 27 de janeiro que o BNDES voltará a ser um banco de desenvolvimento e ajudará os estados.
Para isso, conforme avaliou o chefe de Estado, é preciso que a instituição tenha “paciência e competência” para emprestar dinheiro aos governadores.
“O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com pequenas, médias e grandes empresas, com governadores e prefeitos dependendo da qualidade e importância das obras”, acrescentou Lula.
Em outra oportunidade, Aloizio Mercadante defendeu a “reindustrialização” do país e que a carteira de indústria do BNDES seja ampliada.
Além disso, destacou que estão “construindo o BNDES do futuro”, e que não trarão a instituição “do passado”.