A defasagem da gasolina em relação ao preço internacional estava em 14% na segunda-feira, segundo dados da Abicom, associação que reúne as importadoras.
O preço final que o consumidor paga no posto de combustível não é o mesmo das refinarias. O valor na bomba inclui ainda preços da cadeia de produção e tributos, e pode variar nas localidades.
De acordo com a Petrobras, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.
"Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio", explicou a estatal em nota.
O preço médio nacional do litro da gasolina foi de R$ 4,98 nos postos na semana de 15 e 21 de janeiro, segundo a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. Essa foi a primeira vez no ano que o litro volta a ficar abaixo de R$5,00. A última vez que isso aconteceu foi na última semana de 2021, quando o preço médio do litro do combustível ficou em R$ 4,96.