O oceano – essa vasta extensão de água salgada que cobre cerca de 71% da superfície da Terra, abriga aproximadamente 97% da água da Terra. É um ecossistema que desempenha um papel fundamental no clima, na temperatura e no suprimento de alimentos para os seres humanos e outros organismos.
Embora exista um único oceano global, os oceanógrafos e as nações tradicionalmente o dividem em quatro áreas principais: Pacífico, Atlântico, Índico e Ártico. No século 20, uma quinta região foi adicionada, o Oceano Antártico, que circunda a Antártica.
A parte mais profunda do oceano fica nas chamadas Fossa das Marianas e tem aproximadamente 11 quilômetros de profundidade. É a parte mais abaixo da crosta terrestre no planeta e impossível de ser alcançada por um ser humano, apenas por veículos robotizados.
O Serviço Nacional de Oceanos dos Estados Unidos, um órgão oficial do governo norte-americano, indica que a profundidade média do oceano é de cerca de 3.682 metros.
Ainda segundo a fonte, a parte mais profunda do oceano fica no Pacífico ocidental, na extremidade sul da Fossa das Marianas. O local, conhecido como Depressão Challenger, tem aproximadamente 11 mil metros de profundidade, e é tido como o ponto mais baixo da superfície terrestre.
Tanto é assim que o Monte Everest, com seus 8.848 metros de altura, não se projetaria fora da água se estivesse localizado nessa parte do oceano, analisa um artigo publicado pela National Geographic Education (entidade administrada pela marca NatGeo com o objetivo de promover o conhecimento).
Em contraste a essa área do oceano, o Atlântico é considerado relativamente raso, pois grande parte de seu piso é composta de plataformas continentais – extensões dos continentes que se projetam para o oceano, acrescenta o artigo.
No entanto, apesar de seu tamanho e relevância, as profundezas oceânicas permanecem desconhecidas.
Mais de 80% do oceano permanece não mapeado e inexplorado, observa o artigo da NatGeo. É interessante notar que a superfície da Lua e de Marte foram mais estudadas, com mais detalhes, do que o fundo do mar.
Apesar disso, os oceanógrafos fizeram descobertas importantes. Por exemplo, eles identificaram a presença de cadeias de montanhas imponentes e cânions submarinos profundos, chamados de trincheiras, que se assemelham aos da superfície da Terra.
Esses dados destacam não apenas a vastidão do oceano, mas também a necessidade de mais exploração e compreensão desse componente vital do planeta.