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Novo biomarcador reconhece o Alzheimer em estágios assintomáticos

Pesquisadores usaram pela primeira vez molécula para reduzir a produção de uma proteína que é desregulada em pessoas que sofrem dessa e outras doenças neurodegenerativas

Publicada em 17/05/24 às 08:01h - 32 visualizações

por Kativa FM \\ Galileu


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Novo biomarcador reconhece o Alzheimer em estágios assintomáticos — Foto: National Institute on Aging  (Foto: Kativa FM \\ Galileu)
Um novo biomarcador, a molécula miR-519a-3p, foi reconhecido como sendo capaz de detectar o Alzheimer em estágios assintomáticos. Essa descoberta publicada nesta quarta-feira (15) na revista Biochimica et Biophysica Acta (BBA) pode permitir diagnósticos mais precisos nos estágios iniciais da doença.

A molécula miR-519a-3p está ligada à expressão da proteína do prião (PrPC), desregulada em quem tem Alzheimer e algumas outras doenças neurodegenerativas. No caso do Alzheimer, a quantidade dessa proteína varia, sendo mais alta nos estágios iniciais e mais baixa conforme a enfermidade avança.

Embora o mecanismo exato dessas mudanças não seja totalmente conhecido, certos microRNAs se ligam a uma região específica do gene PRNP, reduzindo a expressão da proteína PrPC. Este é o caso do miR-519a-3p.

"Atualmente, os testes para diagnosticar o Alzheimer são geralmente realizados após o início dos sintomas, quando já há comprometimento cognitivo subjacente", conta o colíder do estudo, José Antonio del Río, professor titular da Faculdade de Biologia e do Instituto de Neurociências da Universidade de Barcelona, na Espanha, em comunicado. "Acreditamos que a detecção deste microRNA pode ajudar a estabelecer critérios adicionais para um diagnóstico mais preciso nos estágios iniciais da doença".

Os cientistas escolheram o miR-519a-3p para o estudo com base em comparações de estudos anteriores e análises computacionais. Os pesquisadores depois fizeram experimentos em in vitro, comparando a presença do biomarcador em amostras de outras doenças neurodegenerativas além do Alzheimer.


Os resultados das análises mostraram diminuição da produção da PrPC durante a progressão do Alzheimer como resultado do estudo — Foto: Biochimica et Biophysica Acta (BBA)Os resultados das análises mostraram diminuição da produção da PrPC durante a progressão do Alzheimer como resultado do estudo — Foto: Biochimica et Biophysica Acta (BBA)


"Se nosso objetivo é usar a miR-519a-3p como biomarcador para detectar a demência por Alzheimer em pessoas hipoteticamente saudáveis, é essencial garantir que seus níveis não sejam alterados em outras doenças neurodegenerativas", explica a pesquisadora sênior do Instituto de Bioengenharia da Catalunha (IBEC), Rosalina Gavín, que coliderou o estudo.

Dayaneth Jácome, pesquisadora do grupo de del Río, afirma que a equipe está avançando. O próximo passo é validar a molécula miR-519a-3p como biomarcador em amostras de sangue de diferentes grupos de pacientes para utilizá-la no diagnóstico clínico do Alzheimer.




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