O fenômeno foi confirmado pelo Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). Segundo a organização, a explosão foi associada a uma ejeção de massa coronal (erupção de gás ionizado vinda da coroa solar).
O acontecimento, que atingiu pico às 17h56 do horário de Brasília, foi de classe X1.1, segundo a Nasa, que observou o fenômeno pelo seu Observatório de Dinâmica Solar. "A classe X denota as explosões mais intensas, enquanto o número fornece mais informações sobre sua força", explica a agência espacial norte-americana.
A situação, porém, podia ter sido ainda mais séria. Conforme o site Live Science, os cientistas da NOAA estavam preocupados que a ejeção de massa coronal colidisse com a Terra, gerando uma possível tempestade geomagnética que poderia afetar satélites e outras infraestruturas. Porém, no dia 29 de março (sexta-feira), a agência disse que a emissão provavelmente passaria longe do nosso planeta.
Ontem (80), o grupo de manchas solares AR3615 entrou em erupção, produzindo uma explosão solar de classe M9.4, apenas alguns pontos percentuais abaixo da categoria X. Inicialmente, parecia que a explosão causaria uma tempestade de radiação. No entanto, isso não aconteceu e o alerta de tempestade foi cancelado, segundo o SpaceWeather.com.
Ainda assim, o Centro de Previsão do Tempo Espacial da NOAA disse que outro blecaute de rádio ocorreu, desta vez devido às manchas solares do dia 30. "Usuários de sinais de rádio de alta frequência podem experimentar degradação temporária ou blecaute limitado em alguma parte da região iluminada da Terra. Não há preocupação para o público em geral", explicou o centro.