As águas-vivas são animais marinhos compostos quase inteiramente de água (94% de sua composição) e radialmente simétricas, como explica o Animal Diversity Web (ADW), um banco de dados de história natural da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.
No Dia Mundial da Água-Viva, celebrado em 3 de novembro, explore algumas de suas características e descubra, por exemplo, que a maior delas é conhecida como a água-viva juba de leão.
A água-viva juba de leão (Cyanea capillata) é a maior água-viva do mundo já registrada. De acordo com o banco de dados sobre animais, seu corpo tem um diâmetro de aproximadamente 30 a 80 centímetros, mas alguns indivíduos podem crescer até um máximo de 180 cm.
Quanto aos tentáculos, elas podem atingir até 30 metros, de acordo com um artigo da National Geographic dos Estados Unidos intitulado “Scary, Squishy, Brainless, Beautiful: Inside the World of Jellyfish” (“Assustadora, mole, sem cérebro, bonita: por dentro do mundo das águas-vivas”).
O animal vive nas regiões mais frias dos oceanos Pacífico e Atlântico e nos mares do Norte e Báltico. Ele também pode ser visto na costa leste da Grã-Bretanha.
Seu nome vem da cor dos chamados “braços orais” (uma estrutura anatômica localizada perto da boca do animal), que têm tom violeta combinado a tentáculos avermelhados ou amarelos.
Essa espécie tem um corpo semi-esférico que, por sua vez, é dividido em oito lobos, os quais contêm órgãos sensoriais, como fossas olfativas, órgãos de equilíbrio e receptores de luz.
Em termos de comportamento, as águas-vivas dessa espécie têm a capacidade de nadar e atingir velocidades de até vários quilômetros por hora e viajar longas distâncias com a ajuda das correntes oceânicas, conclui o ADW.