Uma das atividades que mais fascinam a humanidade é olhar para os céus e observar fenômenos astronômicos, da passagem de cometas aos eclipses.
No próximo mês, em diferentes pontos das Américas do Norte, Central e do Sul (onde está o Brasil), será possível ver o eclipse solar anular – evento que atrai a atenção de estudiosos e curiosos em diferentes países
“Um eclipse solar anular ocorre quando a Lua passa entre o Sol e a Terra, no momento em que está em seu ponto mais distante do planeta ou próximo a ele. A Lua parece menor que o Sol e não o cobre completamente”.
É dessa forma que a Nasa, a agência espacial norte-americana, define o fenômeno. Em outras palavras, será possível observar uma parte do Sol sendo coberta por uma espécie de “círculo negro” – círculo que é, justamente, a Lua.
O próximo eclipse solar anular ocorrerá no dia 14 de outubro, um sábado.
De acordo com um mapa disponibilizado no site da Nasa, o fenômeno poderá ser visto em grande parte do Brasil.
No entanto, alguns estados do Norte e Nordeste, como Amazonas, Pará, Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba, terão uma visibilidade melhor do que outras regiões do país.
Será possível ver o fenômeno no decorrer do dia, mas o horário exato depende do município e do estado em que a pessoa está.
Na cidade do Rio de Janeiro, usada como exemplo pelo Observatório Nacional do Brasil (órgão vinculado ao governo federal), a visualização do eclipse começa às 15h43 (horário de Brasília).
Obviamente, situações como chuvas, tempestades e neblina podem atrapalhar a observação.
A Nasa faz o alerta de que não se deve olhar diretamente para o Sol na tentativa de visualizar o eclipse. Ao fazer isso, a pessoa corre o risco de ter lesões oculares graves.
“Ao ver um eclipse solar anular diretamente com seus olhos, você deve olhar, o tempo todo, por meio de óculos de visualização solar seguros (‘óculos de eclipse’) ou de um visualizador solar portátil”, orienta a agência.
Os óculos aos que a Nasa se refere são diferentes dos óculos de sol usados no dia a dia. Por mais escuros que estes sejam, eles não são apropriados para a visualização do eclipse solar anular.
Câmeras, binóculos e telescópios comuns, sem o filtro adequado, também trazem riscos à visão e não devem ser utilizados.