As estrelas podem aparecer como pontos brilhantes e distantes no céu, capazes de serem vistos em noites escuras e sem nuvens, bem como durante o dia em céus limpos. De acordo com o artigo “O que você sabe sobre as estrelas”, publicado pela National Geographic, as estrelas produzem luz, calor, raios X e diferentes formas de radiação.
Não se sabe exatamente quantas estrelas existem no céu ou no universo inteiro, mas estima-se que nas mais de 100 milhões de galáxias já identificadas haveria mais de 100 milhões de estrelas em cada uma delas.
As estrelas são esferas de gás quente que nascem dentro de nebulosas. Estas, por sua vez, são nuvens de gás e poeira, como explica a agência norte-americana Nasa.
Depois de milhares de anos, a própria gravidade faz com que as cavidades de matéria densa dentro da nebulosa entrem em colapso sob seu próprio peso. Depois disso, nasce o que é conhecido como protoestrela, que é quando uma das massas de gás se contrai e é o estágio inicial do nascimento de uma estrela, diz o artigo “Tudo o que você queria saber sobre as estrelas”, publicado no site da National Geographic.
Essas protoestrelas são difíceis de encontrar porque são obscurecidas pela poeira das nebulosas.
O brilho que pode ser observado em cada estrela depende principalmente de dois fatores. O primeiro é a quantidade de energia que elas emitem, ou seja, a quantidade de luz que cada estrela tem – e isso faz com que nem todas sejam iguais, algumas podem ser mais brilhantes do que outras. E o segundo fator é a distância que elas estão da Terra. O Sol, por exemplo, corresponde a uma estrela anã amarela de tamanho médio.
A Via Láctea se estende pelo deserto do Namibe, Parque Nacional Sperrgebiet, Namíbia.
O mesmo artigo explica que as estrelas também podem mudar e variar de cor devido à sua temperatura. As estrelas mais quentes são brancas ou azuis, enquanto as estrelas mais frias podem ser laranja ou vermelhas.
De acordo com o artigo “O que você sabe sobre as estrelas”, as estrelas mais jovens são conhecidas como protoestrelas, que se desenvolvem e crescem com o armazenamento de massa das nuvens ao seu redor. Essa fase é chamada de estrela de sequência principal, e corresponde ao período no qual elas permanecem em um estado de fusão nuclear, emitindo energia por bilhões de anos.
As estrelas evoluem com o tempo e, ao chegarem ao final dessa fase de sequência principal passam por outros estados de existência em relação ao seu tamanho e a outras características. Portanto, quanto maior a massa, menor o intervalo de vida.
No final de sua vida útil, o hidrogênio é transformado em hélio e começa a se dirigir para o setor central da estrela, fazendo com que sua temperatura aumente e sua camada externa se expanda. Essas grandes estrelas vermelhas são conhecidas como gigantes vermelhas.
Esse é o momento antes de uma estrela se desprender de suas camadas externas e se tornar um corpo pequeno e denso chamado anã branca, que se resfria ao longo de bilhões de anos. Essas anãs brancas acabam ficando mais fracas e não produzem mais energia.