As serpentes pertencem à família dos invertebrados, que são aqueles seres vivos que não têm coluna vertebral. Elas se movem pelo chão e se camuflam para atacar presas de surpresa ou passar despercebidas.
Embora existam muitas espécies de serpentes, o Animal Diversity Web (ADW) – banco de dados on-line de história natural da Universidade de Michigan, EUA – menciona uma espécie que se destaca por sua grande extensão.
Essa cobra habita florestas tropicais, de pastagens e habitats de zonas úmidas e de altitudes elevadas (entre 1200 e 2500 metros). Trata-se da píton reticulada (Malayopython reticulatus), um animal nativo do sudeste da Ásia que também habita as ilhas do Indo-Pacífico da Nova Guiné.
Essa serpente mede em média 4,78 metros de comprimento e pesa 170 quilos, embora tenham sido encontrados exemplares de até 9 metros de comprimento e 270 quilos, o que a torna a espécie mais longa encontrada até o momento.
De acordo com a ADW, as fêmeas tendem a ser maiores do que os machos, com as fêmeas crescendo até 6,09 metros, enquanto os machos têm uma média de 4,5 metros.
A pele dessa cobra é caracterizada por uma cor amarela clara combinada com linhas marrons e pretas na parte dorsal, bem como uma linha preta do focinho até a nuca.
Devido a seu tamanho, é difícil ver píton reticulada em um ambiente controlado. No entanto, ela pode viver mais anos em cativeiro do que na natureza. A píton reticulada mais longeva conhecida a viver em cativeiro tinha 32 anos.
Outra característica que a diferencia das demais cobras é que, embora seja ovípara, ou seja, ponha ovos, a píton reticulada fica enrolada em cima deles para mantê-los aquecidos, mas quando os filhotes eclodem, é de responsabilidade deles buscar alimentos e proteção.