O estudo de cometas e asteroides permitiu que a ciência investigasse as origens do Universo, alimentando a busca humana para descobrir o que desencadeou o Big Bang, afirmam os astrônomos da Agência Espacial Europeia (ESA). Entretanto, distinguir asteroides de cometas é uma tarefa difícil porque "não há uma fronteira clara entre os dois corpos", argumenta a agência.
Para conhecer suas diferenças, é necessário inicialmente identificar os dois corpos:
As principais diferenças entre cometas e asteroides, de acordo com a ESA, são:
Os cometas de curto período (órbitas solares de menos de 200 anos, como o Cometa Halley, que orbita a Terra a cada 76 anos) podem se tornar asteroides quando consomem todos os seus componentes volatilizados após se aproximarem repetidamente do Sol.
A ESA argumenta que os cometas são frequentemente apelidados de "bolas de gelo sujas" devido à presença de gelo e outros elementos congelados em seus núcleos, enquanto os asteroides são simplesmente "rochas no espaço".
A composição química dos cometas permite que eles se aqueçam e sublimem as substâncias que são abundantes neles (uma transição do estado sólido para o gasoso), gerando uma cauda ou bólido ao se aproximar do Sol. As chuvas de meteoros são causadas por detritos do cometa que, ao se aproximar da Terra, passam pela atmosfera e se queimam até desaparecer. Essa ação não ocorre na presença de asteroides nas proximidades do Sol.