A Terra é o único planeta conhecido até o momento que abriga vida em toda a sua complexidade e diversidade. Lar de milhares de espécies, o planeta enfrenta riscos para manter a vida pulsante — desde as mudanças climáticas, passando pela poluição, desmatamento, perda de biodiversidade e esgotamento de recursos naturais.
Veja, a seguir, 10 fatos fascinantes sobre o planeta.
Nosso planeta geralmente é representado como uma esfera perfeita, mas essa não é sua forma precisa. A Terra é achatada nos polos, então sua forma é mais precisamente chamada de "esferoide achatado".
Como em outros planetas, o efeito da gravidade e da força centrífuga produzida pela rotação em seu eixo gera achatamento polar e alargamento equatorial. Assim, o diâmetro da Terra no equador é cerca de 43 km maior que o diâmetro de um polo ao outro.
Além disso, cobre quase três quartos da superfície da Terra na forma de geleiras, pântanos, lagos, rios, mares e oceanos.
Cerca de 97% de toda a água do planeta existe como água salgada nos oceanos.
A fronteira entre a atmosfera e o espaço é conhecida como a Linha Karman, que fica 100 km acima do nível do mar.
Cerca de 75% da massa atmosférica encontra-se nos primeiros 11 km de altitude acima da superfície do mar.
A Terra é o planeta mais denso e o quinto maior do sistema solar.
Acredita-se que o núcleo da Terra seja uma bola sólida com um raio de cerca de 1.200 km.
É composto principalmente de ferro, que representa cerca de 85% de seu peso, e níquel, que representa cerca de 10% do núcleo.
A Terra é o único corpo astronômico do universo no qual pudemos verificar a existência de vida.
Existem atualmente cerca de 1,2 milhões de espécies animais catalogadas, embora acredita-se que esta seja apenas uma pequena percentagem do total.
Em 2011, os cientistas estimaram que o mundo natural continha cerca de 8,7 milhões de espécies como um todo.
A Terra foi formada há aproximadamente 4,5 bilhões de anos e as propriedades físicas da Terra, sua história geológica e sua órbita permitiram que a vida existisse por milhões de anos.
Como nosso planeta não é realmente uma esfera perfeita e, além disso, a massa não está distribuída de forma perfeitamente homogênea, há variações na força do campo gravitacional.
Assim, por exemplo, à medida que nos movemos do equador em direção aos polos, a intensidade do campo gravitacional aumenta gradativamente, embora a diferença seja imperceptível para os humanos.
Nosso planeta é cheio de contrastes gritantes. A variedade de suas áreas geográficas e de seus climas faz com que quase todas as regiões tenham suas peculiaridades.
O local com a temperatura mais alta já registrada é o Death Valley, nos EUA, onde em 10 de julho de 1913 o termômetro registrou 56,7 °C.
No outro extremo está a Antártida. Na estação Vostok em 31 de julho de 1983, os instrumentos de medição caíram para -89,2 °C.
A Grande Barreira de Corais, localizada na costa da Austrália, é a maior estrutura isolada formada por organismos vivos do planeta, a ponto de ser a única que pode ser vista do espaço.
Estende-se por mais de 2.000 km e abriga milhares de espécies marinhas.
Em 1981, foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
O movimento dessas placas significa que a superfície do nosso planeta está em constante mudança.
As placas também são responsáveis pela formação de montanhas, atividade sísmica e vulcões.
O ciclo destas placas desempenha um papel essencial na regulação da temperatura da Terra, contribuindo para a reciclagem de gases do efeito estufa, como o dióxido de carbono, através da renovação permanente dos fundos oceânicos.
O campo magnético da Terra atua como um escudo contra o bombardeio contínuo de partículas de alta energia do Sol.
Este campo se estende desde o núcleo interno da Terra até onde se encontra o vento solar.
Entre outras coisas, o campo magnético também ajuda alguns animais a se orientarem (também nos ajuda na localização, se usarmos uma bússola).