Ao analisar rigorosamente os dois conjuntos de dados, os cientistas puderam inferir onde está toda a matéria do universo. Entre outras descobertas, o estudo indica que a matéria não é tão “aglomerada” quanto era esperado com base no que se conhece até agora sobre o tema. Segundo os pesquisadores, isso aumenta o conjunto de evidências de que pode haver algo faltando no modelo padrão atual do universo.
“Parece que há um pouco menos de flutuações no universo atual do que poderíamos prever presumindo nosso modelo cosmológico padrão ancorado no universo primitivo”, disse Eric Baxter, coautor do estudo e astrofísico da Universidade do Havaí. Ou seja, se for feito um modelo que incorpore todas as leis da física atualmente aceitas, os resultados serão um pouco diferentes do que realmente é medido hoje. Especificamente, as leituras atuais indicam que o universo é menos “aglomerado” (agrupando-se em certas áreas em vez de uniformemente distribuído) do que o modelo previa.
Segundo os cientistas, se outros estudos continuarem a encontrar os mesmos resultados, isso pode significar que algo está faltando em nosso modelo existente do universo. Estudos mais aprofundados serão necessários para comprovar essa teoria.