Por meio de engenharia genética, os cientistas desenvolveram uma vacina de teste para controlar o vírus da Zika (ZIKV), unindo elementos dele com o do vírus Chaoyang (CYV). Específico de insetos, esse flavírus multiplica-se de forma defeituosa em células de vertebrados. Posteriormente, eles alimentaram mosquitos com sangue que continha o novo vírus (CYV-ZIKV) para torná-los portadores de vacinas.
Para testar a efetividade da vacina foram utilizados ratos de laboratório que foram picados pelos mosquitos. Cada cobaia foi picada até três vezes por 30 insetos diferentes, para simular condições naturais. A imunização por meio desse método provocou respostas imunes robustas e persistentes específicas para o Zika.
Para reduzir o risco de contaminação do vírus CYV-ZIKV no meio ambiente, os mosquitos foram expostos a raios-x para garantir que eles se tornassem 100% inférteis. O resultado positivo dos testes deu aos cientistas a esperança de que esse método possa se tornar uma alternativa real para o controle de doenças zoonóticas que infectam tanto animais domésticos como humanos.