Atualmente, mais de 42 mil espécies estão ameaçadas de extinção no mundo, segundo a Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
Em 2022, a organização internacional, que é a fonte de informação mais abrangente do mundo sobre o estado de conservação global das espécies, incluiu mais de 2 mil espécies em perigo de extinção. Destas, mais de 800 foram classificadas como em perigo crítico (critically endangered, na designação em inglês).
Com base na lista, a National Geographic separou 5 animais presentes nas Américas que estão altamente ameaçados e foram classificados como em perigo crítico.
Segundo informações da IUCN, esta espécie de preguiça é a menor de todas e é encontrada nos mangues e florestas da Isla Escudo, no Panamá.
Não há informações precisas disponíveis sobre o tamanho total da população de preguiça-anã-de-três-dedos. Entretanto, estima-se que o tamanho da população esteja entre 2 mil e 2.500 indivíduos, um número extremamente pequeno para uma espécie inteira. As principais ameaças a essa espécie são o aumento do turismo na ilha, a extração de madeira e a caça.
Peixe-serra fêmea retirado da rede será transferido para o aquário em Miami, Flórida, Estados Unidos (1922).
Esta espécie de peixe-serra ocorre no Oceano Atlântico, sendo amplamente distribuída desde a Carolina do Norte, na costa atlântica dos Estados Unidos, através do Golfo do México, Caribe e América Central – até o sul de Brasil, Uruguai e Argentina. Ela também é observada em alguns pontos da costa atlântica do continente africano. Apesar de ter um parentesco próximo com o tubarão, o peixe pertence à família das arraias.
A população do peixe-serra-de-dentes-pequenos sofreu uma redução de mais de 80% nos últimos 59 anos, segundo a IUCN, principalmente por conta da pesca mal gerida ou não regulamentada, em que a espécie é capturada sem intenção por conta do uso de técnicas destrutivas, como rede de arrasto.
O coral Staghorn cresce em Keeper Reef na Grande Barreira de Coral da Austrália.
O coral chifre-de-veado é um dos 26 corais agora listados como “em perigo crítico” de extinção no Oceano Atlântico, onde quase metade de todos os corais estão em elevado risco devido aos impactos causados pela ação humana.
O chifre-de-veado é encontrado desde o México e sul da Flórida até o sul de Trinidad e Tobago, incluindo os recifes insulares e costeiros de Barbados, Venezuela, Aruba, Curaçau, Bonaire e Colômbia. O nível de ameaça dessa espécie se dá com base num declínio populacional de mais de 80% nos últimos 30 anos.
As principais causas desse declínio são as alterações climáticas globais, em particular, os extremos de temperatura que levam ao branqueamento e ao aumento da susceptibilidade às doenças. Além disso, o aumento da intensidade de tempestades e a acidificação dos oceanos também são citados.
Um crânio de crocodilo cubano extinto encontrado em Sawmill Sink.
Segundo a IUCN, o restante da população conhecida do crocodilo-cubano está localizada no Pântano de Zapata, no sudoeste de Cuba, onde ocupa uma área de 300 quilômetros quadrados, uma das menores distribuições conhecidas de qualquer crocodilo existente. Estima-se que existam apenas 2.400 indivíduos atualmente.
As principais ameaças a esses crocodilos estão ligadas à perda de habitat por poluição da água, incêndios, construção de estradas, introdução de espécies exóticas invasoras de peixes e plantas, bem como mudanças climáticas.
Esta rara espécie de anfíbio ocorre nas florestas da Reserva Ecológica Cotacachi-Cayapas, e em uma pequena área da província de Imbabura, ambos no Equador.
Ela é conhecida por ter recebido o nome em homenagem ao então Príncipe de Gales, hoje coroado rei da Inglaterra, Charles III, pela relação do monarca com a proteção das florestas tropicais do mundo.
A espécie é ameaçada pelo uso não-regulamentado da terra para a agricultura, pecuária, uso de pesticidas e predação por uma espécie de truta invasora. Além disso, toda a sua área de ocorrência é usada para mineração.