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Exagerou nas festas? Saiba por que ficamos relembrando momentos em que passamos vergonha

Publicada em 27/12/22 às 09:49h - 80 visualizações

por Kativa FM \\ Hypeness


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 (Foto: Kativa FM \\ Hypeness)
Você passou do ponto no espumante durante as festas? O vinho e a cervejinha subiram mais do que o normal na noite de Natal? Acabou falando uma coisa lamentável para aquele parente? Mandou mensagem para o ex-namorado? Fez uma dancinha vergonhosa na frente do chefe da firma?

O nosso cérebro é muito ardiloso e não deixa que esqueçamos de momentos de vergonha. E, em nossa cabeça, valorizamos eles muito mais do que os momentos prazerosos de uma noite especial. Mas será que existe um motivo neurológico para esse fenômeno? Ou será algo explicado pela psicologia?

Nada como uma boa ressaca física e moral para transformar o dia 25 em uma péssima data

A ativação das memórias e dos neurônios é feita por estímulos externos – ligadas a cheiros, imagens, sons – ou a estímulos internos – produzidos pela nossa psique.

Porém, quando se está em uma situação de angústia e neurose, os estímulos internos nos ativam memórias negativas.

De fato, segundo um estudo da Universidade de Columbia, nós temos a tendência a reforçar as ideias negativas por motivos evolucionais, como forma de educação para não repetir erros em situações de sobrevivência.

Como quebrar o ciclo?

Por outro lado, podemos – através do auxílio de profissionais da saúde mental – transformar essas memórias negativas e ressignificá-las. Desta forma, paramos de lembrá-las de forma obsessiva.

“Descobrimos que encontrar um significado positivo em memórias negativas do passado teve um impacto duradouro evidenciado no aumento da emoção positiva e no aumento do conteúdo positivo ao lembrar desses mesmos eventos no futuro. Descobrimos que podemos realmente mudar o que lembramos. Isso não significa inventar memórias falsas, mas sim que podemos atualizar nossas memórias com novos conteúdos, que nos permitam relembrar aspectos mais positivos de uma experiência”, explica Megan Speer, pós-doutadora do departamento de Neuropsicologia da Universidade de Columbia, em comunicado.




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