A ativação das memórias e dos neurônios é feita por estímulos externos – ligadas a cheiros, imagens, sons – ou a estímulos internos – produzidos pela nossa psique.
Porém, quando se está em uma situação de angústia e neurose, os estímulos internos nos ativam memórias negativas.
De fato, segundo um estudo da Universidade de Columbia, nós temos a tendência a reforçar as ideias negativas por motivos evolucionais, como forma de educação para não repetir erros em situações de sobrevivência.
Por outro lado, podemos – através do auxílio de profissionais da saúde mental – transformar essas memórias negativas e ressignificá-las. Desta forma, paramos de lembrá-las de forma obsessiva.
“Descobrimos que encontrar um significado positivo em memórias negativas do passado teve um impacto duradouro evidenciado no aumento da emoção positiva e no aumento do conteúdo positivo ao lembrar desses mesmos eventos no futuro. Descobrimos que podemos realmente mudar o que lembramos. Isso não significa inventar memórias falsas, mas sim que podemos atualizar nossas memórias com novos conteúdos, que nos permitam relembrar aspectos mais positivos de uma experiência”, explica Megan Speer, pós-doutadora do departamento de Neuropsicologia da Universidade de Columbia, em comunicado.